Linda Jackson, CEO da Citroën, tem planos para o retorno do C4. A executiva confirmou o retorno do modelo em 2020 como um carro elétrico, única forma de mante-lo como um produto atraente no mercado europeu, apesar de que suspeita-se que versões diesel e gasolina venham no pacote.
O que chama mesmo atenção na revelação é que a empresa confirmou sua plataforma, que não é a EMP2. Ela será outra modular, a e-CMP. Isso confirma também os dados revelados internamente pela PSA, onde aparece entre as propostas de carroceria, um hatch de porte médio com até 4,26 m de comprimento e 2,65 m de entre eixos.
É importante lembrar o Citroën C4 elétrico também terá um sedã médio, que na descrição da e-CMP, vai até 4,59 m e o mesmo tamanho da base. Ele substitui o C-Elysée na Europa. Além disso, Jackson confirmou que haverá ainda um utilitário esportivo, ampliando a família do C4. Neste último caso, rumores indicam que o Cactus seria a escolha.
No entanto, o C4 elétrico tem como diferencial em relação aos compactos DS 3 Crossback e Peugeot e-208, baterias mais potentes com 60 kWh em vez de 50 kWh, tamanho padrão da e-CMP, indicando que modelos maiores terão maior densidade das células.
O Citroën C4 elétrico terá autonomia de 400 km no ciclo WLTP, homologado no uso real do veículo. Com preços a partir de € 25.000, estimados, o hatch voltaria com nova força. Aqui, o trio europeu pode ser feito em El Palomar, embora hatch e sedã estejam em baixa.
Fonte: Notícias Automotivas