Preços atraentes e bom conjunto, esse é o C3
Em sua segunda geração, hatch da Citroën manteve estilo "único", atualizou mecânica e lista de equipamentos
A 2ª geração do Citroën C3 desembarcou oficialmente no Brasil em 2012. Era um respiro importante para um modelo com dez anos bem vividos no nosso mercado, mas que perdia espaço diante das novas opções no segmento.
Na renovação, o hatch compacto trocou a motorização, ficou mais moderno e mudou o visual, mantendo a estética "redonda", com pouca distinção entre os volumes.
O design tinha na dianteira faróis de dois projetores, LED diurno e uma grande tomada de ar central em formato hexagonal irregular no para-choque. O logo da Citroën era destacada no duplo chevron cromado, que ligava o conjunto de iluminação dianteiro.
As mudanças eram perceptíveis também nas laterais e na traseira, onde as lanternas ganharam formas mais complexas, com a iluminação invadindo a tampa do porta-malas. No geral, o C3 apresentava algo bem distinto em relação à proposta já batida da geração anterior.
Em tamanho, o C3 de 2ª geração era um pouco maior que o seu antecessor. O hatch premium superava o antigo no comprimento (3.94 m contra 3,85 m) e largura (1,70 m contra 1,66 m). Empatava no entre-eixos de 2,46 m e ficava atrás, por pouco, no porta-malas, com 300 litros, ante 305 litros.
No conjunto mecânico, o modelo evoluiu ao trocar o motor 1.4 pelo mais eficiente 1.5i , que rendia 93 cv de potência e torque de 14,2 kgf.m. O mesmo acontecia com o 1.6 da geração anterior, que foi atualizado para uma versão mais potente, com 122 cv e 16,4 kgf.m. A transmissão era manual de cinco marchas ou automática de quatro velocidades.
A opção sem pedal de embreagem ficou mais moderna em 2017, com a chegada do câmbio Aisin de seis marchas - o mesmo que foi aplicado no Peugeot 208. Um ano antes, o hatch já havia repetido outro movimento do "primo" francês ao trocar o motor 1.5i pelo criticado três cilindros 1.2 Puretech, de 90 cv e 13 kgf.m.
Apesar de ser taxado como um motor complicado de se mexer, o 1.2 foi o mais econômico de todas as linhas da segunda geração. Segundo o Inmetro, o três cilindros fazia 14,8 km/l e 13,2 km/l (cidade/estrada) abastecido com gasolina, e 10,1 km/l e 9,3 km/l (cidae/estrada) com etanol no tanque.
Enquanto isso, o motor 1.5i l rendia 14,7 km/l e 11,9 km/l abastecido com gasolina, ou 9,3 km/l e 7,5 km/l com etanol. O pior era o 1.6, com médias de 13,4 km/l e 10,6 km/l com gasolina, e 9,3 km/l e 7,4 km/l com etanol.
Eram conjuntos bacanas, com maior relevância para os de quatro cilindros, considerados um pouco menos problemáticos - mas que eram tinham eficiência energética inferior.
Os equipamentos também faziam do C3 de 2ª geração uma boa alternativa desde a versão de entrada. O hatch tinha direção elétrica, ar-condicionado, duplo airbag, ABS, vidros, volante com regulagem de altura e profundidade, retrovisores com ajuste elétrico e cinto de três pontos e encostos de cabeça para todos.
Nas linhas mais completas, adicionava ainda para-brisa panorâmico Zenith, piloto automático com limitador de velocidade, rodas de liga com aros de 16 polegadas e rádio Pioneer com Bluetooth. Na linha 2017, o modelo passou a ter central multimídia.
Fonte: Webmotors